Mulher inventa gravidez, recebe dinheiro de homem durante gestação falsa e posta morte de bebê para evitar DNA, diz polícia

Em Gurupi, investigada de 21 anos recebeu dinheiro da vítima durante o período da suposta gestação. Ela deve responder por crime de estelionato.

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Uma mulher de 21 anos é suspeita de aplicar um golpe contra um homem para conseguir dinheiro usando uma gravidez falsa. Segundo a polícia, a vítima passou nove meses enviando dinheiro para ajudar com os custos, mas quando tentou conhecer o filho fazer um teste de DNA, amulher publicou notas de pesar pela morte do bebê. A investigada foi indiciada e vai responder pelo crime de estelionato. 

O caso aconteceu em Gurupi, sul do estado. De acordo com a Polícia Civil, a investigada e o homem tiveram um relacionamento casual e ela contou que estava esperando um filho dele. Para custear a gestação, ele passou a fazer transferências bancárias à mulher, acreditando na história dela. Inclusive, a investigada informou que a gravidez era de risco. 

Quando passou o tempo que deveria ter ocorrido o parto, segundo a polícia, a mulher começou a postar nas redes sociais fotos de um bebê com reclamações sobre a ausência do suposto pai. 

O homem tentou procurar a mulher para conhecer o filho, mas ela sempre dava desculpas para não se encontrar com ele. 

De acordo com o delegado-chefe da 88ª DP, Jacson Ribas, eles chegaram a agendar um exame de DNA em uma clínica de Gurupi, mas a mulher não apareceu. Após isso, no dia 15 de fevereiro deste ano a mulher passou apostar notas de pesar lamentando a perda do filho.

O suposto pai foi atrás de informações com a mulher e ela disse que uma funerária havia recolhido o corpo. “Foi nesse momento que ele obteve a comprovação de que estava sendo vítima de um golpe”, explicou o delegado Jacson. 

O homem procurou a delegacia e denunciou a mulher. A polícia iniciou o inquérito, que foi concluído com o indiciamento da suspeita nesta quarta-feira (23), pelo crime de estelionato. Se for condenada, ela pode pegar de 1 a 5 anos de reclusão. 

“Por meio das investigações da equipe da 88ª DP foi possível demonstrar que a mulher agiu com intuito de manter forçosamente o relacionamento e ainda obter vantagem econômica, se utilizando do pretexto da falsa gravidez para enganar a vítima, que em um primeiro momento acabou cedendo às investidas da indiciada por acreditar que esta de fato, falava a verdade”, afirmou o delegado.

O inquérito foi encaminhado à Justiça para andamento os procedimentos do caso.

Por Patricia Lauris, g1 Tocantins

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