Tocantins está entre os estados com sinal de alerta para doenças respiratórias, aponta Fiocruz

Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave aumentam no estado, e Secretaria de Saúde reforça orientações de prevenção e alerta para os riscos durante o período

O estado do Tocantins está entre os 15 estados brasileiros em situação de alerta para doenças respiratórias, conforme aponta o mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado em 15 de maio. A região apresenta uma tendência de crescimento a longo prazo nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), acompanhando um cenário nacional de aumento de infecções respiratórias.

Nas últimas semanas, hospitais do estado, como o Hospital Pediátrico de Palmas (HPP), registraram um aumento significativo de atendimentos a crianças com sintomas gripais, incluindo febre persistente, tosse, dificuldade para respirar e chiado no peito. A médica Dra. Marian Mascarenhas destaca que esse padrão é comum ao fim do período chuvoso, mas ressalta a gravidade que o quadro pode atingir, especialmente em crianças e idosos.

A Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SES-TO) reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce para reduzir a transmissão das síndromes gripais e respiratórias. Medidas como higienizar frequentemente as mãos, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir, e evitar aglomerações são recomendadas. Além disso, a vacinação contra a gripe é uma das principais formas de prevenção, embora a campanha de vacinação para a região Norte esteja prevista para o segundo semestre deste ano.

A baixa umidade relativa do ar, que pode variar entre 20% e 12% no Tocantins, agrava a situação, aumentando os riscos de doenças respiratórias, como rinite alérgica e asma, além de problemas na pele, nos olhos e sangramento nasal. A SES-TO alerta para cuidados redobrados durante o período de seca, especialmente para crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.

Diante desse cenário, é fundamental que a população esteja atenta aos primeiros sinais de doenças respiratórias e adote medidas preventivas para evitar a propagação do vírus. Manter a criança em casa durante os sintomas, evitar o envio à escola ou creche, utilizar máscaras em ambientes fechados e evitar aglomerações são atitudes fundamentais. É igualmente importante monitorar a evolução do quadro clínico e procurar atendimento médico imediato em casos de febre alta persistente, dificuldade respiratória ou piora de outros sintomas.

A colaboração da população é essencial para conter o avanço das doenças respiratórias no estado. A adoção de medidas preventivas e a busca por atendimento médico ao surgirem os primeiros sintomas são ações que podem fazer a diferença na saúde coletiva.

Por Daniel Bueno, Formoso Alerta

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