Condenado a mais de 24 anos por matar comerciante a tiros durante assalto é preso no local de trabalho

Crime aconteceu em dezembro de 2015, em Gurupi. Segundo a Polícia Civil, o homem foi condenado pelo latrocínio de Manoel Batista Luz, de 74 anos.

Um homem condenado a mais de 24 anos de prisão pelo crime de latrocínio contra o comerciante Manoel Batista Luz de 74 anos, foi preso no local de trabalho, em Gurupi, região sul do estado. Ele estava foragido havia quase dez anos após assaltar e matar a vítima a tiros. O crime foi registrado no dia 16 de dezembro de 2015. 

A prisão ocorreu na tarde desta quinta-feira (18). Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), no dia do crime, o homem invadiu a mercearia que era do idoso e, após o assalto, ainda atirou contra a vítima. Manoel Batista não resistiu ao ferimento e morreu. 

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito foi condenado a 24 anos, nove meses e 15 dias, mas fugiu antes de iniciar o cumprimento da pena. O nome dele não foi divulgado.

O condenado foi levado para a Unidade Penal Regional de Gurupi, onde deverá dar início ao cumprimento da pena.

Relembra o crime

Segundo a Polícia Militar, na época do crime, Manoel Batista estava no estabelecimento dele, quando dois homens armados entraram e anunciaram um assalto. Em seguida, eles atiraram no idoso. 

O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados, mas o comerciante morreu ainda no local. 

Na epóca do crime, o amigo da vítima e também comerciante José Maracaipe, chegou a dizer que a comunidade ficou muito abalada com a morte do idoso. 

“Ele foi pioneiro em Gurupi, foi o primeiro comerciante do [setor] Sol Nascente. Era uma pessoa muita querida por todos nós. Estamos muito abalados.” 

O amigo do comerciante J. Oliveira contou que no dia do crime Luz estava muito emocionado porque a filha dele iria se casar. “Ele iria experimentar o terno. Aí um elemento chega e tira à vida dele.” 

Essa não seria a primeira vez que o comerciante foi assalto. Ele já teria sido inclusive agredido. “Já tinham batido no senhor Manoel de facão, já tinham roubado ele umas cinco vezes. Isso é impossível”, relatou o amigo Acácio Marra. 

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