Empresa é contratada por mais de R$ 715 mil para realizar concurso de procurador do Tocantins

Banca organizadora será responsável por todas as etapas do processo seletivo. Portaria com a contratação foi publicada no Diário Oficial do Estado.

O governo do Tocantins vai realizar o 4º Concurso para Procurador do Estado e, como primeiro passo, contratou a Fundação Carlos Chagas (FCC) para realizar a seleção. A contratação ocorreu com dispensa de licitação, pelo valor de R$ 715.352,00. 

A portaria nº 88/2025, com os termos do contrato, foi publicada no Diário Oficial do Estado de quarta-feira (30), após ser formalizada pela procuradora-geral do Estado, Irana Coelho. Ainda não há informação de quantas vagas serão disponibilizadas. 

Conforme a portaria, a Fundação Carlos Chagas vai prestar serviços técnicos especializados, como organizar e aplicar provas, além de fornecer os materiais necessários e ser responsável por todas as etapas do processo seletivo.

O governo informou que o cronograma do concurso será divulgado pelos canais oficiais da Procuradoria-geral do Estado e no site da FCC, mas não deu um prazo de quando isso vai ocorrer. 

O concurso público terá provimento de vagas e formação de cadastro de reserva para o cargo de procurador do estado – nível I. 

A Procuradoria-Geral é o órgão que representa o Estado em ações judiciais e extrajudiciais, faz consultoria e assessoramento jurídicos ao Chefe do Poder Executivo, a quem é diretamente subordinada, além de ter outras atribuições ligadas a questões jurídicas.

Sobre a contratação da banca, o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) se manifestou reforçando a importância da Procuradoria-Geral, “A Procuradoria-Geral do Estado tem um papel essencial na defesa dos interesses do Tocantins, e é fundamental que esteja sempre bem estruturada, com profissionais qualificados”, comentou. 

O governo afirmou que a Fundação Carlos Chagas é uma entidade privada sem fins lucrativos e que tem vasta experiência na realização de processos seletivos para órgãos do Poder Judiciário, Ministérios Públicos, Defensorias e Procuradorias Estaduais.

Por Patricia Lauris, g1 Tocantins


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