Jovem é preso suspeito de estuprar mulher com deficiência e ameaçar atear fogo nela e no marido se fossem à polícia

Crime aconteceu na zona rural de Paranã, no sudeste do estado. Suspeito tem 28 anos e vai responder por estupro de vulnerável.

Homem suspeito de estupro de vulnerável foi preso em Paranã — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um jovem de 28 anos foi preso suspeito de estuprar uma mulher de 40 anos com deficiência intelectual e sensorial, em Paranã, sudeste do Tocantins. Além do crime, ele obrigou o marido da mulher a assistir o ato e jogou gasolina neles, ameaçando-os com um isqueiro caso fossem à polícia.

O crime aconteceu no dia 4 de abril deste ano, na zona rural da cidade. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito, que é conhecido como Cleomar, foi flagrado pela mãe da mulher no momento em que cometia o abuso. O marido da vítima foi coagido a presenciar o crime. O nome completo do suspeito não foi divulgado.

O suspeito jogou gasolina sobre a vítima e o marido dela e ameaçou atear fogo em ambos, conforme explicou o delegado Vladimir Bezerra, da 99ª Delegacia de Paranã. 

O homem não deu andamento na ameaça porque, segundo o delegado, a mãe da vítima conseguiu tomar o isqueiro de suas mãos. Antes de ir embora, o homem ainda ameaçou que se eles fossem à polícia, iria voltar ao local, matar todos e atear fogo na casa.

”Considerando que o suposto autor retornou ao local e pelo fato de as vítimas terem denunciado o ocorrido na Delegacia de Polícia Civil, elas resolveram se deixar sua residência, com medo de serem mortas pelo suposto autor”, contou o delegado Vladimir.

O crime começou a ser investigado assim que a família fez a denúncia e foi pedida a prisão preventiva do suspeito. Ele estava sendo monitorado desde o feriado prolongado e foi preso nesta quinta-feira (24). 

“Por ter um histórico de fuga em outras investigações, deixamos a viatura a cerca de 2 km da chácara onde ele se encontrava e nos aproximamos a pé, cercamos a casa e prendemos Cleomar que não esboçou reação”, informou o delegado. 

Ao ser preso, ele foi levado para a delegacia e, depois, conduzido para a Cadeia Pública de Arraias, mas deverá ser transferido para a para unidade prisional de Palmeirópolis, local onde ficará à disposição do Poder Judiciário.

Por Patricia Lauris, g1 Tocantins



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