Uma mulher de 48 anos, suspeita de envolvimento na morte do casal de pastores, Francilene de Sousa Reis e Silva, de 42 anos, e Dorvalino das Dores da Silva, de 63 anos, está presa preventivamente. Ela estava na cidade de Joinville (SC), conforme divulgou a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP/TO) na tarde desta sexta-feira (27).
O casal morreu no dia 17 de junho, por volta das 19h, dentro da casa onde vivia, no Assentamento Pericatu, em Pium, na região centro-oeste do estado. A Polícia Militar (PM) informou que as vítimas foram encontradas com ferimentos de bala na cabeça e a Polícia Civil, que investiga o crime, afirmou que as mortes têm características de execução. O nome da mulher presa não foi divulgado.
A delegada Jeannie Daier de Andrade, titular da 57ª Delegacia de Polícia de Pium, explicou que a prisão ocorreu após a representação pela prisão preventiva da investigada, autorizada pelo juízo de Cristalândia, que também aceitou o pedido de mandado de busca e apreensão de objetos relacionados ao crime.
“A localização e a prisão da suspeita foram possíveis graças à cooperação com as forças de segurança de Santa Catarina. Ela foi encontrada e está recolhida em unidade prisional feminina no estado. Já iniciamos o processo para recambiá-lá ao Tocantins”, afirmou a delegada.
Conforme a SSP, as investigações continuam com o objetivo de identificar a motivação e outros possíveis participantes. O crime está registrado na 9ª Central de Atendimento da Polícia Civil de Paraíso do Tocantins e é investigado pela 57ª Delegacia de Polícia de Pium.
Os corpos do casal de pastores assassinado dentro de casa em Pium, no oeste do Tocantins, foram encontrados por um filho das vítimas, segundo a Polícia Militar (PM). Testemunhas afirmam ter visto um homem deixando o local em uma moto. As mortes foram constatadas por profissionais de saúde no local. Conforme a PM, o filho e alguns vizinhos tentaram prestar socorro ao casal.
O suspeito teria estacionado a motocicleta, a aproximadamente 30 metros, e corrido até a casa do casal. Em seguida foram ouvidos disparos de arma de fogo, e o suspeito correu de volta para o veículo e fugiu.
Eles eram pastores dirigentes de uma igreja evangélica Assembleia de Deus Madureira. O pastor Jonas Figueiredo, que era da mesma congregação do casal, disse que eles moravam no assentamento há bastante tempo. “Um casal muito querido pelas pessoas”, comentou.
Segundo a comunidade, este é o primeiro crime violento registrado na comunidade.
“Ficamos assustados porque já aconteceu de pessoas morrerem por doença, né? Mas um caso desse nunca tinha acontecido na nossa comunidade. O casal eram pessoas de bem. Nunca teve problema, sempre ajudou a comunidade, sempre prestativo”, comentou Ivanilde Gomes, moradora do assentamento.
Por Raphael Pontes, g1 Tocantins