Na última terça-feira, 27, a Câmara de Vereadores de Formoso do Araguaia decidiu por ampla maioria, com o voto de 9 dos 11 vereadores, pela instauração de uma Comissão Processante contra o prefeito Heno Rodrigues (UB) e seu vice, Israel Kawe (Republicanos). A iniciativa veio após denúncia apresentada pelo empresário José Luís Venâncio. Os vereadores favoráveis à medida foram: Sebastião Coelho (SD), Euibras Moreira (Progressistas), Francisnaldo Sousa (SD), Dijalma Santos (PT), Adão Coutinho (PRTB), Robson Haritianã (Patriota), Rosa Maria (Progressistas), Josafá Paz (SD) e Gabriel Bezerra (MDB). Apenas José Cleves (Patriota) manifestou-se contrariamente. Conforme determinação legal, o presidente da Casa de Leis, Felipe Souza (PRTB), não participou da votação.
Entenda o caso
A denúncia que motivou a instauração da Comissão Processante está relacionada à Operação Dubai, que investiga possíveis desvios em um contrato de R$ 2.203.260,64 firmado com recursos do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) em 2022. Embora a ação tenha resultado na prisão de Heno Rodrigues por porte ilegal de arma, o gestor pagou fiança. Por sua vez, Israel Kawe se pronunciou afirmando que não é alvo das investigações da Polícia Federal e que não participa da gestão.
Próximos passos: Comissão Processante
Com a aprovação do recebimento da denúncia, o presidente da Câmara, Felipe Souza, realizou um sorteio para definir os membros da Comissão Processante. Os sorteados foram Gabriel Bezerra, Dijalma Santos e Adão Coutinho. Agora, os três deverão designar quem assumirá os cargos de presidente e relator na comissão. Este é um desdobramento importante para a investigação dos fatos e para a transparência na gestão pública do município.
Da Redação: Formoso Alerta / Foto: Reprodução
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